a estória do mundo 6
Houve, a partir de meados do séc. XVIII (1750) uma onda de revoluções nas então estabelecidas monarquias. Os americanos, cansados do julgo inglês e das piadas do Monty Python (que eles não entendiam) resolveram jogar um monte sacos de chá no mar (E uns ingleses amarrados neles) e partiram para a porrada. Logo depois, começou a pipocar em outros lugares do mundo uma penca de revoluções, sendo a que causou mais vítimas a do RPM-Revolução do Pseudo-Músico (que além de não revolucionar nada, ainda não casou com a gracinha da Luciana Vendramini e acabou gravando uns discosinhos bregas pra dedéu, abertura de reality show, essas porras). Mas a mais importante das revoluções ocorridas foi a chamada “Revolução Francesa”, que, como as francesas que vinham trabalhar aqui no Brasil, foi puta legal. Tudo começou por causa das relações aristocráticas/burguesas, que causavam a exploração do homem pelo homem, segundo Marx (não o Groucho, aquele outro); ou, segundo uma visão mais recente, foi fruto de um pequeno mal-entendido das palavras de Maria Antonieta, incitando a população a comer brioche. François Breouche, eminente líder comunitário e espada-matador , não gostando nada da história, pegou em armas e mandou brasa na aristocracia. Na França de então, existia uma divisão nas decisões relacionadas aos rumos do país que era feita por uma tríade dos chamados “três estados”. Os três estados eram três e, segundo a concepção da época, serviam para representar diferentes interesses importantes na nação. Eram o Clero, a Aristocracia, e o Povo. Por um descuido histórico qualquer, a igreja, que normalmente agia de acordo com os interesses da população (e você aí, não ria), votava sempre com a Aristocracia, enquanto o povo se ferrava. Como conseqüência, a burguesia, sempre muito preocupada com os desígnios da nação e com o bem estar do povo, além de só um pouquinho preocupada em pagar menos impostos e encher a burra de dinheiro (não existiam cofres na época e os animais fêmeas de carga tinham mais de uma função), promoveu as bases teóricas para a revolução. Assim, Breouche, Robespierre, Danton, Asterix, Obelix e Ideiafix uniram-se em grandes aventuras pelo reino em busca de coalizão. Em 14 de julho conseguiram, com forte apoio popular, derrubar a Bastilha (espécie de World Trade Center francês) e o regime aristocrata, que além de cruel, não permitia uma dieta ricamente balanceada de proteínas e carboidratos sete dias por semana. Apesar de deixar a população magra e em forma, era menos popular que o regime de Hollywood. Assim, formou-se uma nova organização política, com o direito ao sufrágio universal e com uma divisão nas idéias políticas de então. No Senado, sentavam-se à direita os girondinos (pró-alta burguesia), à esquerda os jacobinos (mais populares) e no centro estava o FHC, representante do Real. FHC, que aliás estava estudando em Sorbonne devido a um mal-explicado auto-exílio, era chato e ninguém dava a mínima para ele (bons tempos). parte B - o início do fim: François Guilhoutine, inventor da Ghilhotina, era uma pessoa com a cabeça no lugar. François Danton (por algum tempo) e outros líderes revolucionários também, mas a alegria não durou, tornando-se vítimas do mais eficaz aparelho de barbear jamais inventado. Diziam que era um método indolor de eliminar gente, e como ninguém voltou para contradizer isso, deve ser verdade. O Primeiro corte fazia Tchan, sem a necessidade do segundo tchun e muito menos do tchararan, e revolucionando a forma de se fazer a barba neste país.
Entre as vítimas do aparelho estavam ainda François Desodurrant (inventor do desodorante aerossol), François Miterrant (antepassado do estadista francês) e Gerald Depardieu, por ser o único francês que não se chamava François (o que obviamente o colocava a favor da aristocracia), além de ser a cara do Danton (não o Melo, aquele outro) e, estranhamente, do Obelix Todo e qualquer um que apoiasse um nobre conhecia um lado pouco afetivo dos revolucionários, que antes de matar os compatriotas, davam um beijo francês, só de sacanagem neles. Como os outros países temiam desordem em seus próprios locais, criaram um monte de exércitos e de desculpas esfarrapadas, e atacaram a França.
Uma nova elite, a dos Chefs de Cousine, entrou em cena e apoiou Napoleão, que além de ser um sujeitinho asqueroso, era anão (e todos sabem a fama dos anões) e comia pouco, razão pela qual apoiava a Nouvelle Cousine (cozinha de novela) onde não havia muito o que se comer, mas se arrotava grandeza. Por causa disso, Napoleão tinha gastrite e estava sempre com a mão no estômago. O chamado “Golpe Nove do Termidor” (podem olhar nos livros, o nome era esse mesmo), além de parecer título de um filme do Ed Wood, foi realizado quando eles enviaram lagostas ninja à Tremidor para eliminar a concorrência e os líderes revolucionários que ainda sobreviviam. Napoleão, depois de não conseguir traçar a gostosa da Desireé, acabou fornicando com a jaburu Josefine, que inventou o hábito do leque para esconder o fato de ser banguela (fato triste, porém real). Ela também seguia recomendações do baixinho, que pedia a ela não tomar banho uma semana antes de ele chegar. Como Napoleão era sempre surpreendente e podia chegar de uma de suas viagens a qualquer momento, melhor era não tomar banho nunca. Delicia. Por causa disso, o restante da Europa, que também não era chegada em banho, mas tinha nariz (menor que o do Depardieu, é verdade), pegou em armas e acabou com a alegria Napoleônica. Napoleão, alias, só perdeu por três motivos:
1) guerra no inverno russo: perdeu vários homens por lá;
2) guerra com a Inglaterra, que, com o Almirante Nelson e o Submarino Civil, fez estragos consideráveis aos franceses;
3) Não ter acabado com a Família Real Portuguesa quando pôde. Isso não ia interferir tanto assim no seu império, mas, mesmo assim, fica a sugestão. Acabou-se a Revolução Francesa que, além de influenciar os meandros políticos do Séc. XIX, deu um monte de idéias aos mineiros (de Minas Gerais), que criaram a Inconfidência Mineira, com o lema “Libertas Quo Sera Tamem” (Libertas Que Será Também...).
Fato pouco lembrado (principalmente pelos frenceses) é a de que a revolução Francesa é. Infelizmente, posterior à americana, o que significa que os franceses, além de terem sido menos bem-sucedidos (já que sua revolução acabou em uma ditadura), foram uma cópia da americana. Sacanagem, eu sei, já que a França é um pais bem mais legal que os Estados Unidos, mas verídico