capítulo 5: renascença
Houve a partir do fim da Idade Média uma revolução nos costumes europeus. Eles não tomavam banho ainda (em Portugal, isso é sério, chegou a ser considerado heresia uma época), mas pelo menos começaram a usar talheres nas refeições.Isso aconteceu porque os burgueses começaram a se mostrar mais e mais ricos e ascenderam socialmente.
Como forma de se diferenciar dos "novos ricos" a etiqueta passou a ser utilizada em larga escala pela nobreza. Assim, a diferença entre um burguês e um nobre em uma reunião social era que o aristocrata era elegante e levantava o dedinho para tomar champagne, e o burguês era um bronco que arrotava, se limpava na manga e tinha muito mais grana, fazendo os burgueses geralmente mais simpáticos aos olhos da corte.Os modos da idade média foram, pouco a pouco, caindo no vazio e no esquecimento. Os cavaleiros foram os que mais sofreram. Não adiantava neguinho dizer que tinha visto um dirigivel da Goodyear, por exemplo, ou ir no Gugu dizer que queria voltar a lutar justas no Corinthians, que necas de alguém dar bola.Cresce nesta época o protestantismo, que enaltece o trabalho e o lucro como direitos divinos. Apesar de priorizar a quem trabalhava e tinha lucros justos, muitos burgueses se identificaram com as linhas protestantes e se converteram ao mesmo.Houveram mulheres que faziam verdadeiras fortunas com a chamada "vida fácil", onde levavam envergonhados e culpados pais de família burgueses a quartos suspeitos e, quando eles relatavam seus lucros indecentes, elas davam um longo abraço e diziam que "tudo bem eles serem ricos".
Eram serviços mais procurados do que o das "damas da noite" *. Uma pouca vergonha! (A piadinha originalé do Douglas Adams, mas não resisti usar. Plágio também é cultura).Nem tudo no velho continente cheirava a podridão, e nem tampouco neste periodo a burguesia fede (principalmente porque os franceses se aperfeiçoaram na ilustre arte de fazer perfumes). Os assim auto-proclamados "iluminados" vieram com força total. Eram pensadores que viam trevas no modo de pensar das Idade Média (também conhecida como Idade "mais ou menos"). Eles achavam que explorar a população no campo era ruim, razão pela qual propunham explorar a população nas cidades.Descartes, por exemplo, quando sua namorada ficava negando fogo, criou sua famosa frase "Prenso, logo insisto".
Os iluministas também tinham este nome pelas fogueiras que a igreja catolica e a protestante faziam deles quando eles propunham pensar coisas revolucionárias, tipo o planeta girar em torno do Sol, a terra ser redonda ou o Papa ser quadrado.Um outro movimento muito importante foi o das ancas índias peladonas nas novas terras, na era das grandes navegações. Haviam estupros e assassinatos, mas apenas como forma de demonstrar carinho aos nativos.
Os europeus, que eram e são um povo muito simpático e cristão, usava da Palavra para domesticar os incautos. A Palavra era "Atirem!" e assim a civilização européia se expandia pelo mundo. Europeu é tão bonzinho...!As chamadas "especiarias" vinham do oriente e eram revendidas com um lucro de uns 1000% aproximadamente (e olha que eles nem comercializavam o Windows já configurado).Devagar e sempre, os costumes foram sofrendo mudanças drásticas. A população em vez ignorante, ia ficando "ignoranti", em vez de ficar na miséria passaram a "ter ausência de capital de giro", ao invés de sofrerem torturas em calabouços fétidos sofriam "reorientações de conduta" em calabouços fétidos; e, ao invés de estar na pindaiba, estavam na "merd" mesmo.De tanto tomar no brioco, a população francesa se revoltou e carcou o rei e os nobres, dando início a alterações políticas e, principalmente, novas praticas sexuais.
No proximo capitulo de nossa saga pela estória do mundo:- "Napoleão tinha algo mole, e não era seu coração"!
Houve a partir do fim da Idade Média uma revolução nos costumes europeus. Eles não tomavam banho ainda (em Portugal, isso é sério, chegou a ser considerado heresia uma época), mas pelo menos começaram a usar talheres nas refeições.Isso aconteceu porque os burgueses começaram a se mostrar mais e mais ricos e ascenderam socialmente.
Como forma de se diferenciar dos "novos ricos" a etiqueta passou a ser utilizada em larga escala pela nobreza. Assim, a diferença entre um burguês e um nobre em uma reunião social era que o aristocrata era elegante e levantava o dedinho para tomar champagne, e o burguês era um bronco que arrotava, se limpava na manga e tinha muito mais grana, fazendo os burgueses geralmente mais simpáticos aos olhos da corte.Os modos da idade média foram, pouco a pouco, caindo no vazio e no esquecimento. Os cavaleiros foram os que mais sofreram. Não adiantava neguinho dizer que tinha visto um dirigivel da Goodyear, por exemplo, ou ir no Gugu dizer que queria voltar a lutar justas no Corinthians, que necas de alguém dar bola.Cresce nesta época o protestantismo, que enaltece o trabalho e o lucro como direitos divinos. Apesar de priorizar a quem trabalhava e tinha lucros justos, muitos burgueses se identificaram com as linhas protestantes e se converteram ao mesmo.Houveram mulheres que faziam verdadeiras fortunas com a chamada "vida fácil", onde levavam envergonhados e culpados pais de família burgueses a quartos suspeitos e, quando eles relatavam seus lucros indecentes, elas davam um longo abraço e diziam que "tudo bem eles serem ricos".
Eram serviços mais procurados do que o das "damas da noite" *. Uma pouca vergonha! (A piadinha originalé do Douglas Adams, mas não resisti usar. Plágio também é cultura).Nem tudo no velho continente cheirava a podridão, e nem tampouco neste periodo a burguesia fede (principalmente porque os franceses se aperfeiçoaram na ilustre arte de fazer perfumes). Os assim auto-proclamados "iluminados" vieram com força total. Eram pensadores que viam trevas no modo de pensar das Idade Média (também conhecida como Idade "mais ou menos"). Eles achavam que explorar a população no campo era ruim, razão pela qual propunham explorar a população nas cidades.Descartes, por exemplo, quando sua namorada ficava negando fogo, criou sua famosa frase "Prenso, logo insisto".
Os iluministas também tinham este nome pelas fogueiras que a igreja catolica e a protestante faziam deles quando eles propunham pensar coisas revolucionárias, tipo o planeta girar em torno do Sol, a terra ser redonda ou o Papa ser quadrado.Um outro movimento muito importante foi o das ancas índias peladonas nas novas terras, na era das grandes navegações. Haviam estupros e assassinatos, mas apenas como forma de demonstrar carinho aos nativos.
Os europeus, que eram e são um povo muito simpático e cristão, usava da Palavra para domesticar os incautos. A Palavra era "Atirem!" e assim a civilização européia se expandia pelo mundo. Europeu é tão bonzinho...!As chamadas "especiarias" vinham do oriente e eram revendidas com um lucro de uns 1000% aproximadamente (e olha que eles nem comercializavam o Windows já configurado).Devagar e sempre, os costumes foram sofrendo mudanças drásticas. A população em vez ignorante, ia ficando "ignoranti", em vez de ficar na miséria passaram a "ter ausência de capital de giro", ao invés de sofrerem torturas em calabouços fétidos sofriam "reorientações de conduta" em calabouços fétidos; e, ao invés de estar na pindaiba, estavam na "merd" mesmo.De tanto tomar no brioco, a população francesa se revoltou e carcou o rei e os nobres, dando início a alterações políticas e, principalmente, novas praticas sexuais.
No proximo capitulo de nossa saga pela estória do mundo:- "Napoleão tinha algo mole, e não era seu coração"!
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home