Estória do mundo segundo Brooki Xields 1
Não é raro nos perguntarmos sobre a origem de determinadas coisas. Queremos sempre saber de onde veio ou para onde vai, o que está fazendo aqui e cadê os seus "adecumentos". Assim, nada mais certo que mantermos um registro sobre os fatos e eventos que ocorreram em um período, geralmente puxando a sardinha para o nosso lado. Shakespeare já disse que a vida é algo cheio de som e fúria, significando nada, e um engraçadinho já completou que, além disso, "... é também dirigida pelo Sylvester Stallone". Seja como for, a história tem grande importância para a humanidade, pois conhecendo a história, os erros não se repetem. Claro que a popularidade do Maluf e a releição do FHC estão aí para nos contradizer, mas teoricamente a coisa funciona. Sendo assim, nada mais importante que um registro sério e correto de nosso passado.
A lavanderia do Chines, consciente de sua função social, publica a partir de agora sua breve história do mundo, de forma que, com uma simples consulta, o jovem de possa deixar de estudar para a prova de amanhã e repetir a série por ter sido vagabundo e acreditado na gente. Se quiser encardenar os capítulos, venderemos uma pasta com tres versões ao final da coleção: a) com a cara do Marx fazendo beicinho atrás de um vidro, b) Um gravura de Luis XV todo vestido de branco em uma tempestade de neve e enfrentando um urso polar, ou c) Uma de George Bush Junior usando cuecas de bolinha e chinelos do Garfield, por apenas 20 'real', Quem não pagar receberá as três, impiedosamente.
Capítulo 1: A Pré-Estória (é ESTÓRIA e não HISTÓRIA, mesmo, viu?)Cientistas de rigor e seriedade fazem estudos, medem a idade por carbono e examinam múmias na neve (junto com a múmia de um urso polar) para avaliar como foram os primeiros passos da humanidade. Como nós não somos sérios e embolsamos a verba, vamos fazer umas pequenas aproximações para justificar os investimentos que o Guilherme Fontes andou fazendo.Pois bem, alguns dizem que o homem descende de primatas, o que segundo "Planet of Apes Magazine" é um absurdo. Na realidade, somos golfinhos que não deram certo e que nunca aprenderam a curtir a vida de verdade, o que explicaria por que nós paulistas somos farofeiros e por que aqueles seriados péssimos, FLIPPER e Homem do Fundo do Mar faziam sucesso até o início da década de oitenta, numa espécie de arquétipo marinho.De qualquer forma, saímos do mar, sem entender muito bem o que raios tínhamos ido fazer lá em primeiro lugar, e subimos nas árvores. Como não havia gilete descartável naquela época e depilação à cera quente dependia do fogo (ainda não descoberto), ficava fácil parecermos macacos.
Uma outra teoria diz que a humanidade começou em Portugal, o que explicaria não só os pêlos, como também as canetas encontradas proximas de onde eram orelhas em algumas escavações.A vida era muito difícil, cheia de perigos como leões ameaçando roubar todo o fruto de sua caça, como uma espécie de imposto de renda natureba, mamutes atravancando o trânsito e dinossauros perseguindo todo mundo.Os dinossauros, como todos sabem, eram um perigo tremendo para os homens das cavernas. Eles eram tão perigosos que, apesar de extintos continuavam perigosos. Outro perigo da época eram os vulcões em atividade, que sempre explodiam com os vales, como todos os filmes de Hollywood, ainda bem, nos ensinam tão bem. Segundo os mesmos filmes, os dinossauros eram de massinha ou lagartos atuais fantasiados.O Tacape era a moeda corrente. Em um restaurante, por exemplo, uma coxa de tiranossauro valia um tacape; asas de pterodátilos na manteiga, dois tacapes; sopa de tromba de mamute, 3 tacapes; acertar a garçonete com o tacape 4 vezes e levá-la semi-nua e desmaiadinha para sua aconchegante caverna... não tinha preço.
O Rock começou nesta época, mas como faltavam bons letristas e as gravadoras estavam com um prazo de uns milhõesinhos de anos para entrega dos cd's, a coisa desandou. O barulho do rock era causado por alguns desabamentos de rocha e pedra, mas as pessoas saíam menos machucadas do que quando vão em shows com a polícia comparecendo.Era comum as pessoas sentarem-se à volta de fogueiras para contar e ouvir estórias. Era uma espécie de ancestral das novelas e muito pouca coisa mudou, com a diferença de que, pelo menos na época, os argumentos eram um pouco mais elaborados e originais.A descoberta da roda revolucionou a sociedade de então, pois permitia idas aos shopping centers, esmerilhar com as gatinhas e claro, quando sobrava um tempinho, carregar mais alimentos, madeira, etc.
O fogo também foi uma invenção quente da época. Fazia o maior sucesso e agitava os embalos. Gerou a primeira piada (a piadinha do Tchu, que não sera contada aqui), mas em compensação, iluminava as cavernas à noite, mostrando a cara dos nossos tatara-tatara-tatara-avôs para as nossas tatara-tatara-tatara-avós, o que quase nos levou à extinção (ou "instinção", para vocês sabem quem), porque, convenhamos, eles eram feios de doer.Os primeiros animais foram domesticados e foram colocados para nos governar. A agricultura surgiu quando um ancestral cuspiu um caroço de laranja na terra úmida e percebeu que ali nascia, tempos depois, uma planta. Isso prova que meus hábitos de etiqueta em reuniões e festas de 15 anos não podem ser tão errados assim.O homem fixou-se na terra e progrediu bastante. Aprendeu a usar seu cérebro para imaginar armadilhas e estratégias; suas mãos hábeis para construir lanças e armas; e, claro, pernas para sair correndo quando tudo aquilo desse errado. Além disso, ia usando de seus eficazes instintos (ou "extintos" para a mãe de filho de roqueiro do ano) para não se meter em roubadas muito grandes, como saraus de poesias neolíticas.É verdade que o homem primitivo era um pouco marginal, sempre pintando aquelas pichações em cavernas, um horror (espero que as apaguem um dia), mas acabou desenvolvendo, com o tempo a escrita. É aí que saímos da pré-estória para a estória, propriamente dita!
Aguardem o Capítulo 2: As Primeiras Civilizações.
A lavanderia do Chines, consciente de sua função social, publica a partir de agora sua breve história do mundo, de forma que, com uma simples consulta, o jovem de possa deixar de estudar para a prova de amanhã e repetir a série por ter sido vagabundo e acreditado na gente. Se quiser encardenar os capítulos, venderemos uma pasta com tres versões ao final da coleção: a) com a cara do Marx fazendo beicinho atrás de um vidro, b) Um gravura de Luis XV todo vestido de branco em uma tempestade de neve e enfrentando um urso polar, ou c) Uma de George Bush Junior usando cuecas de bolinha e chinelos do Garfield, por apenas 20 'real', Quem não pagar receberá as três, impiedosamente.
Capítulo 1: A Pré-Estória (é ESTÓRIA e não HISTÓRIA, mesmo, viu?)Cientistas de rigor e seriedade fazem estudos, medem a idade por carbono e examinam múmias na neve (junto com a múmia de um urso polar) para avaliar como foram os primeiros passos da humanidade. Como nós não somos sérios e embolsamos a verba, vamos fazer umas pequenas aproximações para justificar os investimentos que o Guilherme Fontes andou fazendo.Pois bem, alguns dizem que o homem descende de primatas, o que segundo "Planet of Apes Magazine" é um absurdo. Na realidade, somos golfinhos que não deram certo e que nunca aprenderam a curtir a vida de verdade, o que explicaria por que nós paulistas somos farofeiros e por que aqueles seriados péssimos, FLIPPER e Homem do Fundo do Mar faziam sucesso até o início da década de oitenta, numa espécie de arquétipo marinho.De qualquer forma, saímos do mar, sem entender muito bem o que raios tínhamos ido fazer lá em primeiro lugar, e subimos nas árvores. Como não havia gilete descartável naquela época e depilação à cera quente dependia do fogo (ainda não descoberto), ficava fácil parecermos macacos.
Uma outra teoria diz que a humanidade começou em Portugal, o que explicaria não só os pêlos, como também as canetas encontradas proximas de onde eram orelhas em algumas escavações.A vida era muito difícil, cheia de perigos como leões ameaçando roubar todo o fruto de sua caça, como uma espécie de imposto de renda natureba, mamutes atravancando o trânsito e dinossauros perseguindo todo mundo.Os dinossauros, como todos sabem, eram um perigo tremendo para os homens das cavernas. Eles eram tão perigosos que, apesar de extintos continuavam perigosos. Outro perigo da época eram os vulcões em atividade, que sempre explodiam com os vales, como todos os filmes de Hollywood, ainda bem, nos ensinam tão bem. Segundo os mesmos filmes, os dinossauros eram de massinha ou lagartos atuais fantasiados.O Tacape era a moeda corrente. Em um restaurante, por exemplo, uma coxa de tiranossauro valia um tacape; asas de pterodátilos na manteiga, dois tacapes; sopa de tromba de mamute, 3 tacapes; acertar a garçonete com o tacape 4 vezes e levá-la semi-nua e desmaiadinha para sua aconchegante caverna... não tinha preço.
O Rock começou nesta época, mas como faltavam bons letristas e as gravadoras estavam com um prazo de uns milhõesinhos de anos para entrega dos cd's, a coisa desandou. O barulho do rock era causado por alguns desabamentos de rocha e pedra, mas as pessoas saíam menos machucadas do que quando vão em shows com a polícia comparecendo.Era comum as pessoas sentarem-se à volta de fogueiras para contar e ouvir estórias. Era uma espécie de ancestral das novelas e muito pouca coisa mudou, com a diferença de que, pelo menos na época, os argumentos eram um pouco mais elaborados e originais.A descoberta da roda revolucionou a sociedade de então, pois permitia idas aos shopping centers, esmerilhar com as gatinhas e claro, quando sobrava um tempinho, carregar mais alimentos, madeira, etc.
O fogo também foi uma invenção quente da época. Fazia o maior sucesso e agitava os embalos. Gerou a primeira piada (a piadinha do Tchu, que não sera contada aqui), mas em compensação, iluminava as cavernas à noite, mostrando a cara dos nossos tatara-tatara-tatara-avôs para as nossas tatara-tatara-tatara-avós, o que quase nos levou à extinção (ou "instinção", para vocês sabem quem), porque, convenhamos, eles eram feios de doer.Os primeiros animais foram domesticados e foram colocados para nos governar. A agricultura surgiu quando um ancestral cuspiu um caroço de laranja na terra úmida e percebeu que ali nascia, tempos depois, uma planta. Isso prova que meus hábitos de etiqueta em reuniões e festas de 15 anos não podem ser tão errados assim.O homem fixou-se na terra e progrediu bastante. Aprendeu a usar seu cérebro para imaginar armadilhas e estratégias; suas mãos hábeis para construir lanças e armas; e, claro, pernas para sair correndo quando tudo aquilo desse errado. Além disso, ia usando de seus eficazes instintos (ou "extintos" para a mãe de filho de roqueiro do ano) para não se meter em roubadas muito grandes, como saraus de poesias neolíticas.É verdade que o homem primitivo era um pouco marginal, sempre pintando aquelas pichações em cavernas, um horror (espero que as apaguem um dia), mas acabou desenvolvendo, com o tempo a escrita. É aí que saímos da pré-estória para a estória, propriamente dita!
Aguardem o Capítulo 2: As Primeiras Civilizações.
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